A cor da urina é um dos indicadores mais acessíveis do equilíbrio interno do organismo e, segundo o médico urologista Lawrence Aseba Tipo, prestar atenção a essas tonalidades ajuda a identificar desidratação, infecções ou problemas renais antes que evoluam. Logo, mesmo em rotinas corridas, observar a urina é um gesto simples que pode evitar complicações futuras e facilitar o diagnóstico precoce. Portanto, continue a leitura e descubra como decifrar essas informações agora mesmo!
Por que observar a cor da urina? Entenda com Lawrence Aseba Tipo
Uma urina clara ou levemente amarela sinaliza boa hidratação; já alterações mais intensas podem indicar desde um simples excesso de vitaminas até doenças graves. Segundo Lawrence Aseba, os rins filtram o sangue e concentram resíduos, de modo que tudo o que ingerimos ou metabolizamos se reflete na coloração urinária.

Além disso, a observação diária cria um histórico pessoal útil para consultas médicas. Essa prática é especialmente importante em períodos de maior perda de líquido, como dias quentes ou treinos intensos, quando a desidratação acontece rapidamente e pode comprometer a função renal.
Quais cores devem acender o alerta vermelho?
Antes de passar aos tons específicos, vale lembrar que alimentos, medicamentos e corantes artificiais também influenciam a coloração. No entanto, algumas cores exigem atenção imediata, conforme frisa Lawrence Aseba Tipo. A lista abaixo resume as tonalidades que merecem investigação. Leia com atenção e, caso se identifique com algum item, procure orientação médica o quanto antes.
- Transparente como água – Pode indicar excesso de ingestão de líquidos, diluindo eletrólitos importantes.
- Amarelo palha – Considerada a coloração ideal, sinaliza hidratação adequada e equilíbrio.
- Amarelo escuro – Sugere desidratação leve a moderada; aumenta o risco de cálculos renais.
- Laranja – Pode resultar de medicamentos (rifampicina, vitamina B) ou alertar para desidratação acentuada.
- Vermelha ou rosa – Hematúria; relação com infecções, cálculos, tumores ou menstruação.
Porém, embora a tabela acima seja prática, ela não substitui exames laboratoriais. Logo, após perceber uma alteração persistente, agende uma consulta imediatamente.
Odor forte também merece atenção?
Nem só a cor da urina importa: odores mais marcantes podem acompanhar infecções ou dietas específicas, como alta ingestão de aspargos ou alho. Ademais, odores adocicados sugerem diabetes descompensada, enquanto cheiros fétidos indicam infecções bacterianas. Em ambos os casos, o tratamento precoce evita complicações sistêmicas.
Mudar o odor com aumento de ingestão de água ou mudanças alimentares é possível, mas se o cheiro persistir por mais de dois dias, a recomendação é buscar avaliação médica. A presença de espuma abundante também deve ser investigada, pois pode indicar perda de proteínas pelos rins, de acordo com Lawrence Aseba Tipo, médico cirurgião urologista e professor da residência médica de Urologia do Hospital Estadual de Vila Alpina.
Problemas renais e cor da urina
Cores muito escuras e persistentes podem revelar glomerulonefrites, cálculos ou obstruções. Exames de imagem complementam o diagnóstico, mas o primeiro sinal costuma ser a alteração na tonalidade. Conforme destaca Lawrence Aseba, pacientes com histórico familiar de doença renal devem dobrar a vigilância, mantendo diário da cor da urina e volume eliminado. Além do acompanhamento clínico, hábitos saudáveis, hidratação adequada, consumo moderado de sal e controle de pressão arterial, reduzem o risco de deterioração renal.
O corpo em evidência: fique atento aos sinais!
Em conclusão, manter um olhar atento à cor da urina é ferramenta diária de autocuidado, capaz de revelar desequilíbrios que passariam despercebidos. Então, ao notar mudanças persistentes de cor ou odor, beba água, reveja a alimentação e procure auxílio especializado. A urina é um espelho do seu estado interno, portanto, não ignore o que ela lhe mostra.
Autor: Grod Merth