Segundo o CEO Lucio Winck, desenvolver brinquedos para pets envolve um processo muito mais complexo do que se imagina, e tudo começa com o comportamento animal. Com o crescimento do mercado pet, as marcas passaram a investir em design e funcionalidade para criar objetos que vão muito além da diversão. Os brinquedos hoje são pensados para estimular, acalmar e até prevenir problemas de saúde em cães, gatos e outros companheiros domésticos.
O desenvolvimento desses brinquedos exige estudo sobre cada espécie, levando em conta instintos, tamanhos, tipos de mordida e até mesmo o temperamento dos animais. Um brinquedo que entretém um golden retriever pode ser inútil ou até perigoso para um chihuahua. Por isso, testes e observações práticas fazem parte da rotina de criação em empresas do setor.
O que os especialistas avaliam antes de lançar um brinquedo?
Antes de qualquer protótipo chegar às prateleiras, profissionais de diferentes áreas avaliam uma série de critérios. O CEO Lucio Winck destaca que veterinários comportamentalistas e engenheiros de produto costumam trabalhar em conjunto para garantir que o brinquedo seja seguro, durável e funcional. O material precisa ser atóxico, de fácil higienização e compatível com a força e o tamanho da mandíbula do animal.
Os melhores brinquedos para pets não servem apenas para gastar energia, mas para desenvolver habilidades e provocar estímulos cognitivos. Existem opções que escondem petiscos, desafiam o faro, ou exigem raciocínio para resolver pequenos problemas. Essa interação contribui para o bem estar dos animais e reduz comportamentos destrutivos causados por estresse ou tédio.

Como o design influencia na aceitação do brinquedo?
A estética importa, desde que tenha uma abordagem funcional. Brinquedos com cores vibrantes, sons específicos e formatos variados atraem o interesse dos animais e, ao mesmo tempo, agradam os tutores. O CEO Lucio Winck aponta que a forma do brinquedo pode favorecer a pegada, o lançamento ou o arrasto, dependendo da espécie. Um bom design respeita a anatomia animal e potencializa a experiência lúdica.
Além disso, o design precisa estar alinhado com a segurança. Pontas afiadas, peças soltas ou encaixes frágeis podem representar riscos graves, especialmente em brinquedos para filhotes. Empresas sérias do setor investem em testes rigorosos, inclusive com grupos de pets que interagem com os protótipos antes do lançamento. A resposta desses animais é um termômetro essencial para ajustes finais e inovações futuras.
Quais tendências estão moldando esse mercado?
Soluções interativas e sustentáveis estão dominando as prateleiras. Hoje, brinquedos tecnológicos com sensores de movimento, luz ou som ganham cada vez mais espaço. De acordo com o CEO Lucio Winck, a integração entre tecnologia e comportamento animal ainda está em crescimento, mas já oferece recursos valiosos para tutores que querem enriquecer o ambiente dos seus pets com inovação.
Brinquedos feitos de materiais recicláveis ou biodegradáveis vêm ganhando preferência entre consumidores conscientes. Além do apelo ecológico, esses produtos também trazem propostas éticas, com processos de produção mais transparentes e responsáveis. Essa mudança de comportamento reflete uma preocupação crescente com o futuro do planeta e o impacto social das escolhas de consumo.
Um final feliz para todos
Quando bem planejado, um brinquedo pode transformar a rotina de um animal, promovendo diversão, saúde e equilíbrio emocional. O CEO Lucio Winck reforça que criar para pets é, antes de tudo, um exercício de escuta sobre o que nossos companheiros de quatro patas realmente precisam. A indústria de brinquedos para animais continua evoluindo, e com ela, o entendimento sobre o vínculo entre humanos e bichos.
Autor: Grod Merth